Nesta terça-feira (11/07), por meio de
uma denúncia anônima, a Secretaria de Segurança Pública do Piauí
(SSP-PI) através da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecente
(DEPRE) conseguiu fazer o monitoramento e a prisão de quatro pessoas
suspeitas de tráfico de drogas.
O
entorpecente estava sendo transportado do estado do Maranhão e escondido
dentro de uma residência no bairro Vamos Ver o Sol, na Zona Sul de
Teresina. Na ocasião, a polícia conseguiu apreender 8 quilos de crack e 4
quilos cocaína pura. A polícia informou ainda que os acusados possuem
antecedentes criminais por assalto a banco no interior do Piauí e
narcotráfico.
De acordo com o
coordenador da DEPRE, Menandro Pedro, a quadrilha é internacional. “Nós
conseguimos realizar essas prisões com um trabalho grande de toda a
equipe. Desde quinta-feira passada que nós recebemos uma denúncia
anônima e conseguimos acompanhar por meio de veículos, quando percebemos
que eles vinham do Maranhão. E hoje nós conseguimos ter a sorte de
encontrar nessa residência essa quantidade de crack e cocaína. O que nos
surpreendeu é que um deles já foi preso no Piauí com assalto ao Banco
do Brasil de Água Branca e eles já estão no submundo do crime há muito
tempo, todos eles já foram presos”, disse.
Os
presos foram identificados como: Fábio Rogério Costa, Sebastião Pereira
da Silva, Ozita Candeira de Souza e Ediran Rodrigues Saraiva: “Eles
migram do assalto para o tráfico, quando perdem a droga vão migrar para
assalto a banco para recuperar o dinheiro e investir no tráfico, é
sempre nesse processo. O Fábio já chegou dois mandados de prisão por
assalto a agência bancária de São Luís, como também já foi preso no Mato
Grosso do Sul com cocaína pura”, enfatizou o delegado.
Ainda
segundo Menandro, a droga está avaliada em cerca de quase R$ 300 mil.
“Todos eles juram inocência, mas temos muitas provas. Essa cocaína é
pura, tem uma identificação que é difícil colocar uma identificação tão
clara quanto essa. Temos um jacaré, para dizer que esse produto vem de
um traficante de fora do Brasil, eles costumam trazer a droga dentro de
um balão e colocam dentro de um tanque de combustível para que os cães
farejadores em barreiras não consigam farejar essa droga. É uma
quadrilha grande e internacional”, declarou.